É um defensor do modelo da empresa familiar para a economia nacional. “Comprovadamente, somos aqueles com os balanços mais sólidos, reinvestimos mais o nosso lucro, somos mais imunes às crises”, atira José Germano de Sousa. “Esta cultura empresarial, de acreditar que as pessoas têm um valor e que conseguimos segurar os melhores, respeitá-los, dar-lhes mais valor, acredito, é o modelo de excelência para o país”.
José Germano de Sousa é presidente da Associação de Empresas Familiares, entidade com mais de 350 associados, e o entrevistado nesta nova edição especial do ECO magazine dedicada às empresas familiares. Em Portugal, estima-se, os negócios familiares representam mais de 70% das empresas e têm um peso de 65% no Produto Interno Bruto (PIB) do país.
O empresário — que colidera o grupo laboratorial Germano de Sousa — mostra-se otimista com o ‘pacotão’ apresentado pelo Governo, com destaque para a baixa do IRC. “Estas medidas têm a ver com a competitividade no mercado europeu, no mercado mundial, não há outra forma de ver as coisas, não podemos estar na cauda da Europa”, aponta o gestor na entrevista de capa.
Os negócios familiares e o seu peso e impacto na economia são também o tema central do Capital: “Negócios de Gerações que movem a economia.” Um especial onde ouvimos gestores à frente de empresas familiares e especialistas sobre os desafios deste tipo de negócios — como a gestão da sucessão — e sobre a sua importância no tecido empresarial nacional.
Na opinião também ouvimos especialistas em empresas familiares e gestores: Rui Miguel Nabeiro (grupo Nabeiro-Delta Cafés), Liliana Diniz (Católica Lisbon School of Business and Economics), João Rodrigues Pena (Arboris) e Diogo C. Moreira-Rato (Instituto Português de Corporate Governance) trazem insights sobre os desafios do negócio, a sua relevância para a economia, a gestão da sucessão e o papel da governança.
O grupo Sogrape — o maior grupo vitivinícola nacional — foi o tema da reportagem. Neste Chão de Fábrica, visitamos a Quinta de Azevedo, no concelho de Barcelos; as caves Sandeman (Vila Nova de Gaia) e o laboratório em Avintes, onde especialistas garantem a qualidade do produto engarrafado e falamos com os gestores sobre o legado do grupo, com mais de 80 anos de história, e o seu futuro. A ler em “Sogrape brinda à quarta geração”.
Em “Portefólio Perfeito”, fomos analisar os fundos de pensão e em “Saber Fazer” o que leva as empresas a criar fundos para investir no ecossistema de empreendedorismo. ‘Descodificamos’ ainda a medida de redução do IRC proposta pelo governo.
O ECO magazine traz também os contributos dos diversos meios que fazem parte do universo ECO.
“De portas abertas ou nem por isso? Mercado trabalho desafia jovens” é o tema desta edição do Trabalho by ECO; enquanto em Capital Verde fomos analisar os projetos híbridos de energia e o resultado pode ser lido em “Híbridos. Há 25 “cocktails” de renováveis prontos a sair”; “Previsões para o setor dos imprevistos” é a análise que pode ser lida no ECO Seguros sobre os desafios próximos para a indústria.
“Até onde vai o segredo de Justiça” é o tema trazido neste número pela Advocatus; e em Fundos Europeus fomos ver sobre o possível (ou não) prolongamento do PRR e o resultado é “Flexibilizar o PRR além de 2026. A arte do possível”.
Já o Local Online propõe “Do Douro Vinhateiro ao Baixo Alentejo. O impacto económico do enoturismo”; enquanto o +M foi ouvir o mercado sobre os novos canais a nascer: “Televisão por cabo. Oferta a crescer, anunciantes aplaudem”.
E depois dos negócios, ficam as sugestões de business & leisure da Time Out, parceira editorial do ECO, também com sugestões de espaços para relaxar nas suas férias. Nesta edição voltamos à estrada com o Auto ECO onde, todos os meses, testamos algumas das propostas do mundo automóvel.